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Foto: Reprodução\internet
Ordenado sacerdote no ano de 1507, o monge Martinho Lutero foi convidado a lecionar Filosofia na Universidade de Wittenberg onde 3 anos depois foi enviado a Roma, retornando de lá desapontado e indignado pela maneira como os padres se portavam.

Em 1512 recebeu o diploma de doutor em Teologia e passou a dedicar-se intensamente ao estudo das Sagradas Escrituras. Pelo Poder do Espírito Santo, não demorou a compreender a diferença entre Lei e Evangelho. A plenitude deste conhecimento ele obteve ao entender na íntegra o sentido do versículo da Epístola de Paulo aos Romanos 1. 17, “Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé”.

A partir desta consoladora descoberta, passou a combater intensamente a ideia vigente de que seria possível alcançar o perdão dos pecados através das boas obras, mas que somos perdoados sem qualquer mérito de nossa parte, somente por amor de Cristo e por meio da fé.
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No dia 31 de outubro de 1517, véspera do Dia de Todos os Santos comemorado pelos católicos, Lutero afixou suas 95 teses na porta da igreja do paço de Wittemberg, convocando as pessoas para o debate sobre a venda de indulgências. Começava então a grande Reforma da Igreja, o resgate do ensino baseado na Sagrada Escritura.

Após ter pregado as 95 teses na porta da igreja de Wittemberg, os amigos de Lutero temiam pelo que poderia acontecer com ele, porém ele mesmo lhes assegurou: “Se esta obra vem de homens, perecerá; mas se é de Deus, não poderão destruí-la”.

A maior prova de que a obra da Reforma ocorreu por vontade divina está em que a doutrina baseada puramente na Bíblia permanece há 500 anos.



Equipe de O Kotidiano.
2º matéria da série especial, 500 Anos da Reforma Protestante.
Texto: Tatiane Santos;

Jornalista e membro da Igreja Luterana em Simões Filho-Ba

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