Foto: Santiago |
No universo cultural comumente ouvimos expressões como: “não consigo realizar meu projeto cultural”, “falta apoio para minha iniciativa”. Artistas e produtores esbarram nas dificuldades financeiras que compromete a sustentabilidade das ações.
Será que todos os empresários e estâncias do poder público estão fechados para apoiar projetos culturais? Ou será que existem poucas ofertas atrativas para os possíveis patrocinadores?
A segunda pergunta responde a primeira. A esmagadora maioria dos produtores e artistas que buscam um apoio, não o fazem de maneira atraente, muito menos profissional.
Um produto cultural, por melhor que ele seja, precisa ter uma apresentação bacana, textos coerentes, com objetivos bem definidos . Além de fotos, vídeos e outros recursos para que assim possam “vender” seu produto. Sim, vender. Patrocínio é uma troca de serviços, o grupo recebe determinado valor do patrocinador e em troca associa a marca ao seu produto cultural.
Relação parecida acontece quando o poder público abre inscrições em editais, chamamentos e etc... Todos querem, mas poucos se preparam. Aí sobram espaços para comentários raivosos contra a burocracia, contra o político, contra o sistema, mas entendam: É através da sistematização que esses processos ganham transparência e o acesso se torna democrático.
Portanto é importante que artistas e produtores estejam capacitados para usar as ferramentas que estão a nosso dispor para não apresentarem uma ideia como projeto e depois não saberem por que não foram aprovados.
Ailton Silvaiguerra
Poeta, Agente cultural, produtor de eventos, aluno do curso Processos Gerenciais com complementação de estudos em planejamento e organização de eventos pela FAEL e atualmente trabalha como Coordenador na Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Simões Filho.
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