Fotos: Lorenzo e Jorge Reis/ Ascom Câmara |
A Câmara Municipal aprovou nesta semana o projeto de lei que cria três novas secretarias municipais — uma reestruturação significativa que promete fortalecer a gestão pública e aprimorar serviços essenciais para a população. As novas pastas são: Secretaria Municipal de Compras Públicas e Planejamento, Secretaria Municipal da Juventude e Secretaria Municipal de Habitação.
A proposta, segundo o governo municipal, é parte de um esforço para tornar a administração mais técnica, especializada e eficiente. O projeto veio acompanhado de um estudo de impacto econômico que considerou não apenas os custos com a criação de novos cargos, mas também a extinção de outros, garantindo que não haja aumento na carga financeira da máquina pública. A ideia é que a reorganização traga mais resultado com o mesmo custo.
A nova Secretaria Municipal de Compras Públicas e Planejamento assume papel estratégico ao centralizar o planejamento governamental e a gestão de compras. A promessa é de maior eficiência nas licitações e aplicação transparente dos recursos.
Já a Secretaria Municipal da Juventude, antes vinculada à pasta de Esporte e Lazer, ganha protagonismo próprio. Ela foca em políticas para os jovens entre 15 e 29 anos, atuando em áreas como capacitação profissional, empreendedorismo e inclusão digital — um gesto claro de que o município quer ouvir e atender a juventude de forma mais direta e assertiva.
A terceira nova estrutura, a Secretaria Municipal de Habitação, também carrega grande relevância. Com status de secretaria, ela poderá concentrar esforços na política habitacional, especialmente em regularização fundiária — um gargalo que afeta muitas famílias em situação de vulnerabilidade.
Apesar da importância estratégica das mudanças, a sessão foi marcada por momentos de tensão. A principal surpresa veio da postura do vereador Genivaldo Lima, que recentemente rompeu com a base do prefeito Del e declarou-se oposição. Genivaldo votou contra o projeto e usou a tribuna para criticar a proposta, gerando um clima de debate acalorado. Para muitos presentes, o gesto teve mais tom político do que técnico, considerando o esforço do governo em não onerar o município.
O projeto foi aprovado, mas os embates deixaram claro que o cenário político local está em movimento — e que os próximos capítulos prometem ainda mais disputas e reconfigurações.
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