O ministro Edson Fachin assumiu, nesta segunda-feira (29), a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para o biênio 2025-2027. A solenidade, realizada no plenário da Corte, reuniu autoridades dos três poderes, governadores, ministros e representantes de instituições federais.
Seguindo a tradição do STF, a escolha de Fachin respeitou o critério histórico de antiguidade: o ministro mais antigo que ainda não havia exercido a presidência. Em seu discurso de posse, Fachin destacou que o Supremo manterá a defesa intransigente da Constituição e da ordem democrática, frisando que “ao Direito, o que é do Direito. À política, o que é da política”.
O novo presidente afirmou que o Judiciário não pode se submeter a interesses particulares ou ao populismo, defendendo a autocontenção da magistratura e rejeitando a transformação da Justiça em um “espetáculo”. Fachin também sinalizou as prioridades de sua gestão: o respeito à diversidade, o combate à discriminação racial, a defesa da liberdade de imprensa e a atenção à crise climática.
“Ninguém está acima das instituições”, reforçou o ministro, ao apontar que os maiores desafios do Judiciário hoje passam pela judicialização de demandas sociais, pelos impactos da transformação digital e pela ampliação do acesso à Justiça.

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