Foto: Danillo Canuto/Ascom Prefeitura 



Simões Filho amanheceu em clima de festa e devoção nesta segunda-feira (29), quando a cidade celebrou seu padroeiro, São Miguel de Cotegipe. O feriado municipal, que já faz parte do calendário oficial da cidade, não é apenas um dia de descanso: é um momento de fé, cultura e identidade coletiva. Desde as primeiras horas, moradores e devotos foram as ruas para viver uma tradição que atravessa gerações.

Missa solene com Dom Dirceu marca a celebração

O ponto alto do dia foi a Missa Solene celebrada pelo bispo diocesano Dom Dirceu, na Paróquia São Miguel. A celebração reuniu fiéis, representantes da Igreja Católica e autoridades civis. Entre elas estava a vice-prefeita de Simões Filho, que além do cargo público, é católica e membro ativa da paróquia. A presença dela simbolizou a união entre fé e vida pública um reflexo do quanto a devoção a São Miguel está enraizada no cotidiano dos moradores.

Na homilia, Dom Dirceu falou diretamente ao coração dos fiéis. Ele lembrou que São Miguel é o arcanjo , símbolo de coragem e defesa do bem, e que sua figura inspira a cidade a enfrentar os desafios de hoje com fé e perseverança. 

Procissão leva fé às ruas

Após a missa, uma grande procissão percorreu as ruas próximas à igreja. Moradores acompanharam a imagem de São Miguel Arcanjo com cânticos, orações e bandeiras, transformando o centro da cidade em um mar de devoção. Para muitos, é o momento mais emocionante do dia, quando a fé deixa as paredes do templo e se mistura com o cotidiano, passando pelas casas, pelo comércio e pelos espaços onde a vida acontece.

Uma devoção que é marca de Simões Filho

Neste ano, a celebração ganhou um significado ainda mais especial: a Paróquia São Miguel de Cotegipe completa 417 anos de criação, sendo reconhecida como a primeira paróquia do Brasil dedicada ao Arcanjo Miguel. Um marco histórico e religioso que reforça a importância de Simões Filho no cenário da fé católica no país.

Para os moradores, o feriado é mais do que uma data oficial — é um momento de reencontro, de renovar promessas e agradecer conquistas. A presença do bispo, das autoridades locais e a participação ativa da comunidade mostram que, mesmo em tempos de modernidade, a tradição religiosa continua sendo um elo forte que une fé, cultura e identidade.

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